quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bundinhas na Janela

Nesta semana perdi um amigo, e pensei em deixar algo resgistrado aqui, mas não queria deixar nada triste, nada que ao ler, as pessoas ficassem "pra baixo".
Pensei que a tristeza  já tivera sua vez na hora do velório e enterro. A partir daí é melhor transformar tristeza em saudade e também em recordações.
Conheci meus amigos na época de adolescência, alguns a partir de 12 anos e outros uns anos após...pessoas que até hoje fazem parte da minha vida. Por incrível que pareça, a gente se encontra quando dá, se liga quando dá, e mesmo nos vendo pouco ainda somos ligados.
Quando liguei para o Adi, eu em SP e ele no Paraná, a quilometros de distância, sem estar olhando para minha cara me fala: Pq vc está me ligando com esta voz...(isso pq tentei passar a melhor tonalidade de voz para prepará-lo para a notícia) e assim vemos o quanto é importante ter amigos.
Amigos que participem de nossas vidas na bagunça da adolescência, nos casamentos, nos nascimentos dos filhos, nas festinhas, nas perdas de nossos familiares e ir assim até que chegue também nossa hora de partir.
E no momento triste, ainda assim me senti feliz por estar falando com amigos e ver que sentia saudades deles.
Perdemos o Ayrton...cara sempre simpático, me lembro dele sempre sorrindo, sempre de boa,  sempre aceitando as brincadeiras, paciente e mais quieto.... ele tinha uma Kombi branca, e naquela época (a trinta anos atrás) não era qualquer pessoa que tinha um carro. Por isso, não faltavam pessoas dentro daquela Kombi para ir aos barzinhos, festas, reuniões, etc...
Ele enchia a Kombi de gente e a festa já começava lá dentro. E ele lá...dirigindo....
Os meninos eram danados demais, tinha vez que a entrada de meninas na Kombi era proibida pois eles combinavam e cada um tirava a calça e colocava a bunda em cada janelinha da Kombi...Gente!!! Aquilo era louco demais...ia o Ayrton (vulgo Bolacha) dirigindo e todas as janelas preenchidas com bundas....rs
Ele ia parando nos faróis e nós iamos em carros observando as pessoas, todos se assustavam em ver aquilo, e era uma farra só.
À nós meninas, restava apenas observar a reação das pessoas e tentar descobrir quem era o dono de "tal" bunda que aparecia em determinada janela.
Íamos selecionando o tamanho e a cor para tentar descobrir de quem era...aushshahshuhauhsh.
E o Ayrton lá, com a maior cara de pau dirigindo e rindo da situação.
E assim foi a passagem dele em nossa turma, e nesta semana, boa parte daquelas bundinhas se reuniram para um último adeus ao motorista daquela Kombi branca de nossos tempos de diversão.
Mesmo em uma hora triste consegui sentir que todos alí estavam na mesma sintonia e será assim até o nosso fim. E ví que a cada vez que tivermos algo triste para passar, ainda assim teremos uma passagem alegre ou algo bom para nos lembrarmos daquela pessoa.
Isso sim é amizade!!! Vai com Deus Ayrton.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mudança de Opinião

Hoje, conversando com um amigo meu que mora longe (conversamos sempre via internet), entramos no assunto de repassar os fatos de nossa vida e analisar se faríamos algo diferente ou não. Eu disse à ele que na minha juventude eu enchia a boca para dizer que eu não faria nada diferente em minha vida pois não me arrependia de nada nunca. Hoje isso mudou um pouquinho. Por questões diversas mudei de opinião e hoje mudaria muita coisa.
Quem não mudaria de casa quando a sua é assaltada por três vezes? Ou quando vc tem um vizinho que houve Leci Brandrão no último volume? Ultimamente este tem sido um item que tenho me arrependido constantemente...
E o dinheiro que deixei de guardar? Fico pensando em quanto dinheiro gastei bestamente que poderia estar guardado...e não guardei....criei esse hábito a pouco tempo.
Me arrependi de confiar em algumas poucas pessoas, verdadeiros lobos disfarçados em pele de cordeiro, aqueles que a gente não acredita em ver a transformação para pior... isso sim é triste...
E na adolescência? Quem não teve um fdp que seria melhor esquecer? Aquele q vc deu valor além do merecido e hoje, após tanto tempo, vc consegue ver q o carinha não era tuuudo aquilo q vc imaginava na época.
E os cursos que eu mesma me prometi que faria? Não os fiz...
Meu pai...eu devia ter rido mais com ele antes dele morrer....devia ter eternizado mais momentos com ele para guardar na memória.
Se eu voltasse no tempo, faria tantas coisas diferentes e sei que isso talvez mudasse o rumo da minha vida, mas só a maturidade e experiência para conseguirmos ver o q deixamos para trás.
Por isso Flávio, se vc já consegue detectar que vc não fez tudo o q quis lá no teu passado, já mostra que vc começa a ter a experiência e maturidade.
Use isso para fazer tudo da melhor forma daqui para frente.
Lembre-se daquele Natal recheado de risadas que tivemos, do ensaio da banda dos meninos na minha garagem, de qdo eu chegava do trabalho e lá estava vc sentado na calçada...
Nem tudo foi perdido não é?
Para isso minha opinião não mudou, continuo achando que tívemos bons tempos.
Vc saberá fazer o seu melhor presente para mais tarde não ter de mudar tanto de opinião.
Mas mudar de opinião não é se arrepender, é aprender a enxergar o melhor.
 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Então a raposa apareceu.
 
- “Bom dia”, disse a raposa.
- “Bom dia”, o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. “Quem é você? Você é tão bonita de se olhar.”
- “Eu sou uma raposa”, disse a raposa.
- “Venha brincar comigo”, propôs o Pequeno Príncipe. “Eu estou tão triste.”
- “Eu não posso brincar com você”, a raposa disse. “Eu não estou cativada.”
- “O que significa isso – cativar?”
- “É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam”, disse a raposa. “Significa estabelecer laços.” “Sim”, disse a raposa. “Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas se você me cativar então nós precisaremos um do outro”.
A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:
- “Por favor cativa-me.”
- “O que eu devo fazer para cativar você?”, perguntou o Pequeno Príncipe.
- “Você deve ser muito paciente”, disse a raposa. “Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia.”
No dia seguinte o principezinho voltou.
- “Teria sido melhor voltares à mesma hora”, disse a raposa. “Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração… É preciso ritos”.
Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele.
- “Oh!”, disse a raposa. “Eu vou chorar”.
- “A culpa é sua”, disse o Pequeno Príncipe, “mas você mesma quis que eu a cativasse”.
- “Adeus”, disse o Pequeno Príncipe.
- “Adeus”, disse a raposa. “E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.”

Este é um trecho do livro O Pequeno Principe. Optei por colocá-lo aqui, pois quem o leu pôde constatar a complexidade do texto e ao que ele nos remete.
Hoje eu quis falar algo para determinadas pessoas mas não sabia exatamente como me expressar, qualquer coisa que eu dissesse poderia ser interpretado de forma errada, então escolhi esta passagem do livro onde é mostrado que há muito trabalho para se cativar e que tanto de um lado quanto de outro, vale a pena mudar quando nos tornamos responsáveis pela pessoa que cativamos.

domingo, 10 de abril de 2011

Diabético!

Semana passada tivemos um sustinho, meu marido começou a passar mal, foi internado e veio o diagnóstico...Diabético.... a princípio o susto e depois ficamos pensando até onde isso irá mudar nossas vidas. Descobrimos que irá mudar muito. Adeus aos bolos e pudins, altas taças de sorvete, tortas de morango e limão. Estou escrevendo diretamente do hospital. Até o presente momento, nada de previsão de alta, fim de semana bem legal dentro do hospital. Mas como tudo na vida tem um lado bom e um ruim fiquei fazendo o balanço...o ruím é abrir mão de tantas coisas "gostosas" (nem precisamos abrir mão 100%, é só comer em menor quantidade). A parte boa foi unir a família nesta empreitada de idas e vindas do hospital, abastecer o papai com roupas e coisas necessárias para a estadia dele, pensar que a partir de agora, todos teremos que mudar nossas rotinas em prol a nova realizadade do papi. Sem contar nos amigos, aaaahhh a amizade é a melhor coisa que existe, não é mesmo? Os amigos apareceram e isso sempre ajuda demais. Ontem veio a enfermeira e colocou um tubo enorme de soro e meu marido disse..."Nossa quanto tempo isso vai demorar..." em seguida chegam o Paulo, a Kátia e o Fred. Falamos sobre tantas coisas, rimos muito e só foram embora pois estavam encarregados de buscar minha filha na balada (essa que aliás passou vários dias aqui no hospital revezando comigo e com a outra irmã). Quando vimos, o soro já estava no fim. Por aí vc vê que a amizade une e que daqui a alguns anos teremos tantas coisas para contar, de épocas boas e ruins que passamos juntos. Tivemos visita de novos amigos, que entraram em nossa vida a pouco tempo (Augusto = genro e Junior = pai do Augusto). Pessoas extremamente prestativas. Aí vc vê que estes dias no hospital estão sendo muito bons, várias descobertas que nos servirão para melhorar cada vez mais nossos dias.
O diabétes? Isso é apenas um mero detalhe que iremos nos adequar...e ele que também irá se adequar a nós.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O desafio em ser corinthiana

Me fala qual é o problema do Corinthians? Nada, nada, nada e morre na praia.
Gente como pode um time chegar até a final e perder? Jogar num sossego só como se estivesse ganhando?
Perdi meu tempo assistindo isso, pra ver o Fluminense ser campeão...que raivaaaa....
Meu pai deve estar revirando no túmulo uma hora dessas...coitadinho viu...
Quando era pequena me lembro dele naquele momento torcedor...não podíamos falar com ele, fazer barulho ou ter conversas paralelas durante o jogo. Ele começava a assistir ao jogo todo feliz e aos poucos ia ficando nervoso, aí vinha uma tosse do nada, e ele ficava tossindo sem parar...devia ser tosse nervosa.
E ao final do jogo, com a derrota do Corinthians (que aliás não foram poucas...rs) ele quase morria de tanto xingar...aushshuashhuashushushuauhs....fofíssimo meu pai....
O problema do corinthiano é aquele estígma de perdedor que temos e mesmo assim continuamos vestindo a   camisa literalmente...
É uma coisa de amor incondicional que faz aquela fama toda que tem o Corinthians...e quem é corinthiano mesmo nunca muda...mesmo perdendo na final...
Ser corinthiano é como ser brasileiro...a gente reclama mas continua lá, confiando, acreditando e se esforçando para tudo melhorar...
É ter aquele logo no peito...na camisa branca com listras pretas ou vice versa...ou a roxinha...a mulherada gostou dessa...
É saber que mesmo perdendo ainda assim somos o Corinthians...
Me lembro de uma vítoria do Corinthians, não me lembro o campeonato, mas me lembro do jejum quebrado de 22 anos...neste dia meu pai ficou feliz por demais, pegou a família, colocou no carro, amarrou uma bandeira enorme e lá fomos nós pelas ruas buzinando e gritando...parecia o evento do ano, algo semelhante a queda do muro de Berlim, a disputa pelas Ilhas Malvinas, ou a grande segunda guerra...mas isso fazia parte de sua vida...
Uma das poucas alegrias que ele tinha...talvez por isso me afeto qdo assisto um jogo inteiro e o Corinthians perde...pq neste dia de hoje não tenho mais meu pai para enfeitar com aquele jeito dele o grande evento.
Pais são assim...são como um espelho e qdo são bons, a nossa resposta imediata é seguí-los.
Por isso sou Corinthiana...e agora, sei lá onde vc está pai...sei q continua sendo...e eu aqui vou continuar torcendo e fazendo tua parte...uahshhsuha mesmo que eu não consiga fazer tudo do seu jeito...nem tenho tosse nervosa...rs.
E por hoje é só pessoal...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A felicidade não é deste mundo

O que é ser feliz?
É ter aquele carro que tanto deseja? Ou comprar aquele aparatamento que vc vem guardando dinheiro a anos? Ou esperar ansiosamente pelo dia da sua formatura? Pode ser que seja tudo isso sim, só que passado um tempo aquele carro já desvalorizou, o apartamento já se tornou pequeno, a fomatura já ficou na lembrança...e lá está vc almejando uma nova possibilidade para ser feliz...
É normal as pessoas procurarem a felicidade desta forma, mas num determinado instante vc deve ver e entender onde está a verdadeira felicidade.
A raça humana está em um planeta em evolução; onde, para se ter a felicidade ainda falta muito. É extremamente importante vc conseguir tudo o q quer mas ainda assim lhe faltará a felicidade.
Até que vc entenda que ela se manifesta através de pequenas coisas e que isso irá depender do gosto e opinião de cada um.
Para mim a felicidade está em boas coisas que consigo guardar na memória. Em ótimos momentos que passo com alguém que gosto, nas viagens que faço, nas boas risadas que dou em momentos alegres, ao ver meus amigos e familiares bem, quando nos chega uma nova vida que fará parte dos nossos dias...
Quando vc consegue encontrar a real felicidade em pequenas coisas, aí vc conseguirá ser realmente feliz.
Pense no que te faz extremamente feliz neste instante. Vale qualquer coisa...vale a pena dizer que é beijar aquela pessoa que não sai da sua mente, fazer aquele bolo delicioso, conseguir tirar 10 na prova.
Para mim poucas e boas situações me deixam feliz. Gosto de olhar paisagens e flores (este é o lugar onde mais sinto a presença de Deus), ver tudo dar certo para meu marido e filhas, rir muito, acordar no fim de semana sem ter hora para levantar da cama, tomar sorvete, sair com meus amigos, receber telefonemas de quem gosto...enfim, grandes pequenas coisas me deixam muito bem.
A primeira vez que ouvi a frase "A felicidade não é deste mundo" foi em minha religião (sou Kardecista) e demorou um pouco para que eu pudesse entendê-la. Hoje entendo-a completamente. Sei que, com nossa evolução espiritual, um dia conseguiremos ter toda essa felicidade pois atingiremos a perfeição. Mas podemos fazer o nosso melhor e contribuir para que mais rápido sejamos felizes.
Basta acreditarmos no nosso próximo, tentarmos fazer sempre o bem, ver a felicidade em pequenas coisas, não fazer aos outros o que não queremos que nos façam.
Vc ainda se lembra de determinada blusa que comprou a anos atrás? NÃO.
Mas vc se lembra da viagem que fez com seus amigos, ou daquele buquê de flores que chegou inesperado? SIM.
É essa a diferença. É nisso que se resume a felicidade...em sensações que só outra pessoa ou vc mesmo pode proporcionar. Estar com quem gostamos em um lugar ruim, pode tornar o lugar bem melhor; pq quem faz a situação somos nós.
Dar valor a quem nos dá valor pode nos proporcionar a melhor das felicidades. Não virar as costas para as oportunidades.Amar e dar a chance que nos amem...,saber doar o q temos de melhor..., conseguir enxergar a Deus em coisas simples...esta é a receita da felicidade plena, basta aceitarmos abrir mão do que não precisamos tanto. Esta é a fórmula secreta para vivermos melhor.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Só uma bebidinha....

Estamos chegando ao fim do ano, todas aquelas festas de fim de ano da empresa, noite de natal, passagem de ano...época em que o povo costuma dar uma relaxada, tomar umas bebidinhas extras.
Na reunião que tivemos na empresa para que fosse discutido sobre a nossa festa comemorativa de 25 anos pergunto ao meu chefe quais eram as coordenadas que deveríamos seguir no grande dia. Meu chefe começa a enumerar coisas que deveríamos e que não deveríamos fazer...aí ele olha bem nos meus olhos e diz: "gente! nada de bebidas, ngm deve beber nada até a hora do jantar" e eu pensando pq ele olhava para mim? justo eu q não bebo? o povo em volta olhando pra minha cara, tbm sem entender, visto que já sabem da minha condição anti-bebum...no fim da reunião todo mundo dizendo: "nossa ele falava da bebida e olhava pra Elenir....aushshhshusuhauhs e caíam na risada...estou sem entender até agora.
Mas falando em bebidas...tenho um amigo chato, extremamente chato, que fica uma beleza qdo bebe, fica carinhoso, gentil, engraçado, vem com umas tiradas muito boas...sei que não é certo, mas por mim o cara ficaria de cara cheia o tempo todo...
Tem tbm o cara que bebe e fica triste, repassando tudo o que de pior passou na vida dele, chora até não poder mais e decide dar cabo a sua vida. Eu tive um vizinho assim...Quando eu morava com meus pais tínhamos uma casa que no fundo do quintal havia um muro muito alto e lá em cima havia os fundos de uma casa que dava frente para outra rua...ou seja...era meu vizinho de fundos que eu mal conhecia.
Numa dessas festas de fim de ano, lá estávamos nós (eu e minha irmã) nos preparando para dormir. Deitamos e fiquei alí pensando sobre minha vida naquele primeiro dia do ano...de repente começamos a ouvir: "Nãããão João....não se jogue!!!!" e o João dizia: "Vou me jogar....", "João não se jogaaaa...", "Vou me jogar..." e aquilo foi longe....
Minha irmã é daquelas que fica reclamando e vai ficando nervosa...e eu pensei...tenho que dar um jeito nisso.
Falei pra ela "Vem comigo..." e ela me seguiu sem entender nada.
Fomos ao quintal e olhamos para cima. Lá estava o João...aparecia vez ou outra qdo tentava se jogar e em seguida apareciam os braços de duas garotas que puxavam a camiseta dele. Camiseta branca de Ano Novo, aliás...
A coitada parecia uma sanfona, ia e voltava e acordo com a vontade das garotas ou do João.
Não pensei duas vezes e gritei: "João, se é pra se jogar, se jogue logo pq isso tá demorando muito e eu preciso dormir, vcs estão fazendo muito barulho e amanhã é dia 02 e preciso trabalhar..." minha irmã ria...o João voltou pra casa dele rapidinho, as garotas olharam lá pra baixo e dei um tchauzinho...rs
A coisa toda parou na hora...
Em outra ocasião meu amigo tomou todas num campping que fomos, a mulher dele escondeu a garrafa debaixo do travesseiro dele e ele nem pensou em procurar lá, tava trilili pra caramba, procurava nas árvores, nos carros, em todo lugar...foi dormir e dormiu a noite toda deitado sobre a garrafa e não encontrou...fala, só estando alterado mesmo pra nem desconfiar....aushshuhuhsa
O outro então, tomou algumas, brigou com a mulher (no mesmo campping) e decidiu ir embora de ônibus. Todos falaram pra ele não sair aquela hora, era quase meia noite...mesmo assim lá foi ele com uma mochilinha e um pedaço de galho na mão.
Fizemos fogueira, pegamos um violão é lá fomos nós cantar....passado um tempo volta o cara dizendo que ficou na estrada e que não passou nenhum ônibus...aaahhhh me desculpa mas fomos obrigados a rir muito da cara dele...aushshahshsuhsa
Teve tbm uma festa de fim de ano da empresa que foi em uma churrascaria...a moça da limpeza bebeu tudo o que passou pela frente dela...e eu falando pro meu chefe que ela estava exagerando e ele dizendo para eu parar de falar. De repente, ela sentada  ao meu  lado, começou a deslizar para baixo da mesa...nossa todo mundo rindo...ela ficou deitada embaixo da mesa, coberta pela toalha e a festa correndo solta, no final os meninos pegaram ela e colocaram no carro para levá-la para casa, mas...detalhe...ela não sabia onde morava...vixxxxiiii....peguei meu carro e sai....rs
E por fim o meu primeiro e único porre que tomei qdo tinha 20 anos de idade. Fizemos uma caipirinha (eu e a minha amiga Edna) e ficou tão boa, decidimos fazer mais uma, e mais uma, e mais uma...no fim da tarde eu me sentia anestesiada. Fui pra casa segurando na parede da casa dela, até que a casa acabou e eu cai com tudo batendo a perna no portão...isso aconteceu pra nunca mais...
Tem meu colega de trabalho que nos damos muito bem, mas ele é meio fechado, não é dado a demonstrações de carinho. Qdo o cara bebe vem e me abraça e diz que adora trabalhar comigo...aushshuhss
Enfim, todos tem uma história de bêbado pra contar e uma é melhor que a outra...Mas vamos tomar cuidado neste fim de ano para o próxima história não ser a nossa.
A propósito...hj em dia eu bebo muito pouco, gosto de caipirinha (isso vcs já sabem), cocktails, batidas, licores...bebidas mais docinhas...mas passa longe o dom de me embebedar...já pensou...a próxima história poderia ser minha....